quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sandy - Estados em Alerta!

Sandy chegou aos Estados Unidos com rajadas de 180 quilômetros por hora. Agora, a velocidade do vento caiu para 110 por hora e Sandy passou a ser considerado tempestade pós-tropical. 

 Tempestade fortíssima também causou estragos em outros estados americanos.

Na cidade costeira de Milford, no estado de Connecticut, as ondas bateram com força no paredão da praia e a água do mar avançou sobre a avenida. Vários barcos se soltaram. A água tomou as ruas da cidade.

Em outro ponto de Connecticut, um incêndio destruiu uma casa durante a madrugada.

Mais de 8 milhões de casas e escritórios ficaram sem energia no país, o que significa que o numero total de pessoas afetadas pela falta de luz é ainda maior. E o pior é que segundo as companhias operadoras em alguns lugares pode demorar dias ate que a eletricidade seja restabelecida.

Outro levantamento americano, este assinado pelo Instituto de Estudos Oceanos e Atmosféricos (Noaa), já mostrava como o aquecimento global pode alimentar os furacões. Estes fenômenos climáticos serão mais escassos, embora mais intensos. Os remanescentes serão, na maioria das vezes, justamente os furacões de categoria 4 e 5, como o Katrina, que deixou cerca de 1.800 mortos em Nova Orleans (EUA) em 2005. A explicação está na temperatura da água, mais quente, no maior volume de chuvas e nas ondas maiores.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/aquecimento-global-aumenta-potencia-de-furacao-6594127#ixzz2AsoeaTwP    e  http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/10/varios-estados-americanos-sofrem-com-forca-da-tempestade-sandy.html


 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Fato Preocupante: Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

Derretimento da cobertura de gelo e perda de floresta são críticos.

O mundo está perto de atingir um estado crítico que vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas.

Pesquisas afirmam  com diferentes estimativas, as temperaturas do mundo parecem caminhar no sentido de um aumento de 6ºC até 2100, caso a emissão de gases do efeito estufa aumente sem controle.  Com o crescimento das emissões, especialistas dizem que o mundo está perto de atingir limites que vão tornar os efeitos do aquecimento global irreversíveis, como o derretimento da cobertura de gelo polar e perda de floresta.

"Esta é a década crítica. Se nós não invertermos a curva nesta década nós vamos ultrapassar estes limites", disse Will Steffen, diretor executivo do instituto de mudança climática da Universidade Nacional da Austrália.Apesar deste senso de urgência, um novo tratado global sobre mudança climática que obrigue os maiores poluidores mundiais, como os Estados Unidos e a China, a cortar emissões só será acordado em 2015 - para entrar em vigor em 2020.

Para a cobertura de gelo - enormes refrigeradores que retardam o aquecimento do planeta - o ponto limite já foi ultrapassado, afirmou Steffen. A cobertura de gelo do oeste da Antártica já encolheu ao longo da última década e a cobertura da Groenlândia perdeu em torno de 200 km³ por ano, desde 1990.

A maioria das estimativas climáticas concorda que a floresta amazônica vai se tornar mais seca conforme o planeta esquente. Mortes de grandes porções de floresta provocadas pela seca têm aumentado temores de que estamos prestes a viver um ponto limite, quando a vegetação vai parar de absorver emissões e começar a liberar gases na atmosfera.  Nos piores cenários, entre 30 a 63 bilhões de toneladas de carbono podem ser liberadas por ano a partir de 2040, aumentando para até 380 bilhões até 2100. Como comparação, a quantidade de CO2 liberada por combustíveis fósseis anualmente é de 10 bilhões de toneladas.

O aumento do CO2 na atmosfera também tornou os oceanos mais ácidos conforme eles absorvem os gases. Nos últimos 200 anos, a acidificação dos oceanos ocorreu em uma velocidade não vista em 60 milhões de anos, disse Carol Turley do Laboratório Marinho de Plymouth.

Fonte: Globo Natureza

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sobre a Rio + 20


A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

 
  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.


domingo, 22 de abril de 2012

Feliz dia da Terra

Criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas dacontaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
vem ganhando cada vez mais importância.. Este ano, mais de 500 milhões de pessoas devem comemorar o Dia da Terra em 85 países. 
O Google fez um linda homenagem

Fonte:wikipedia e National Geografic

domingo, 15 de abril de 2012

Brasil é 'líder' em capacidade instalada para geração de energia por biomassa

Relatório do Pew Environment Group mostra país na décima posição em total de investimentos em energia limpa em 2011.


O Brasil foi, pela primeira vez, líder mundial em capacidade instalada para geração de energia por biomassa (obtida a partir de materiais orgânicos como esterco, madeira, resíduos agrícolas e restos de alimentos, entre outros) em 2011. Os dados são do relatório do Pew Environment Group.
No ano passado, a capacidade instalada do país nesse setor cresceu 1.9 GW (gigawatts), totalizando 8.7 GW.  O Brasil também lidera o ranking mundial em produção de biodiesel, de acordo com o Pew Environment Group, braço ambiental da organização sem fins lucrativos The Pew Charitable Trust, sediada nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o país foi o décimo maior investidor em energia limpa no mundo em 2011, com US$ 8 bilhões (R$ 14,6 bilhões) aplicados, um aumento de 15% em relação a 2010.

No entanto, apesar de ter investido mais, o Brasil caiu quatro posições no ranking, passando do sexto para a décimo lugar, atrás de países como Estados Unidos, China e Índia, quando se analisa o total de investimentos em energia renováveis. De acordo com o relatório, o Brasil registrou o terceiro mais rápido crescimento em capacidade instalada no mundo de 2006 a 2011. No período, o aumento foi de 49%. Os Estados Unidos encabeçaram a lista e retomaram o primeiro lugar que vinha sendo ocupado pela China nos últimos três anos. O levantamento, intitulado 'Who is Winning the Clean Energy Race (ou Quem está Ganhando a Corrida da Energia Limpa, em tradução livre)' indica que os Estados Unidos investiram um total de US$ 48 bilhões em energia limpa, enquanto a China investiu US$ 45,5 bilhões.

Investimento mundial
Globalmente, os investimentos em tecnologias para a geração de energia limpa atingiram um valor recorde de US$ 263 bilhões, um aumento de 6,5% em relação aos índices de 2010.
Segundo o relatório, os países do G20 respondem por 95% dos investimentos no setor (que não incluem energia nuclear). 'O setor continua a se expandir e cresce num ritmo mais veloz do que a economia (global)', disse a BBC Phyllis Cuttino, diretora do Programa de Energia Limpa do Pew Charitable Trust. 'Nesse momento, temos 565 GW de capacidade instalada (para geração de energia limpa) no mundo. Isso supera em 47% a capacidade instalada para energia nuclear', afirmou Cuttino.
'Acredito, portanto, que esses fatos evidenciam o erro daqueles que dizem que essa é uma indústria de nicho. Trata-se de um setor que está crescendo e amadurecendo', acrescentou.

Previsões
Em relação à posição americana, Cuttino afirmou que os Estados Unidos se beneficiaram, a curto prazo, de medidas para atrair novos investimentos. Mas acha pouco provável que a tendência permaneça. 'Os investidores agiram rápido para tirar vantagem de políticas que estavam a ponto de expirar, como incentivos fiscais e garantias sobre empréstimos, que terminaram no final de 2011', disse. 'Por isso, quando olhamos para a rápida taxa de crescimento dos investimentos aqui nos Estados Unidos, é difícil imaginar como o índice pode ser mantido sem os mecanismos e políticas que produziram esse crescimento', afirmou. Comparada aos Estados Unidos, a China, que em anos anteriores havia apresentado um rápido crescimento no setor, registrou um aumento de apenas 0,5% no total de investimentos em energia limpa em 2011. Cuttino acredita, no entanto, que isso deve mudar. Ela prevê que as atenções do setor de energia limpa nos próximos 12 meses estarão voltadas para a China, porque o país aumentou seu target para capacidade de geração de energia solar de 20 GW em 2020 para 50 GW. 'Vai ser um bom lugar para investimentos, à medida que incentivos à (energia) solar declinam nos Estados Unidos e na Europa', ela acrescentou.


Fonte: Globo Natureza

Clarear superfícies das cidades pode reduzir aquecimento global, diz estudo

Telhados e ruas mais claros refletiriam raios do Sol e reduziriam temperatura.
Menor uso do ar condicionado também diminuiria emissões de CO2.

Mudar a cor dos telhados e da pavimentação das ruas de todo o mundo pode reduzir o aquecimento global e, por consequência, também nível de poluição. A conclusão é de um estudo canadense publicado nesta sexta-feira (13) pela revista científica “Environmental Research Letters”, que simulou o efeito que a medida teria em longo prazo.

A ideia dos cientistas é deixar a superfície das cidades mais claras para aumentar o reflexo dos raios solares. Quanto mais escuro é um objeto, mais ele absorve o calor. Cidades mais claras seriam, portanto, também mais frescas para seus habitantes.
Se os prédios passarem a ter temperaturas mais amenas, a tendência é que o uso do ar condicionado diminua. Com isso, cairia o consumo de energia elétrica. Como a maior parte da eletricidade do mundo é produzida por usinas termoelétricas a carvão e a gás, as emissões de CO2 também diminuiriam.
Os autores acreditam que é possível reduzir as emissões de CO2 em até 150 bilhões de toneladas. O número corresponde à poluição produzida por todos os carros do mundo ao longo de 50 anos.
Naturalmente, seria muito complicado mudar todos os telhados e a cobertura de todas as ruas do mundo de uma vez só. No entanto, os pesquisadores ressaltaram que os telhados são trocados a cada 20 ou 30 anos, e que as ruas precisam ser repavimentadas, em média, a cada dez anos. Seria possível, assim, aproveitar as trocas para aplicar superfícies mais claras, que trariam o resultado desejado.


Fonte: Globo Natureza